terça-feira, 2 de junho de 2015

Mobile First


No inicio a internet móvel era  pensada como uma coisa limitada  em comparação com a internet voltada a  desktops, por causa das limitações de hardware e de rede. Apesar de os PCs ainda serem a área cheio de recursos da internet com telas grandes para conter muito conteúdo a área mobile vem concentrando as novidades tecnológicas e se enche de recursos que dificilmente se encontra em PCs, alem disso o mercado mobile vem crescendo muito. Tendo isso em mente montou se o questionamento que da a origem ao movimento Mobile first: Porque não desenvolver primeiro para os dispositivos mobile?

Como você já deve ter adivinhado Mobile-First significa projetar uma experiência on-line para celular antes de projetá-lo para o desktop-Web ou qualquer outro dispositivo. Mais pessoas estão usando seus dispositivos móveis para fazer compras on-line e redes sociais do que nunca,  a maioria das empresas estão projetando para celular, e algumas já seguem a tendencia Mobile-First,  como o  Google que usou a estratégia pela primeira vez em 2010.

Mobile First  muda o paradigma de uma experiência de usuário Web-site. Em vez dos usuários de sites da Web visualizar versões de desktop em seu dispositivo móvel com alguns ajustes, os usuários estão vendo agora sites que foram criados especificamente para o seu dispositivo móvel. Para isso se  exige uma nova abordagem para o planejamento de  design UX e desenvolvimento que coloca dispositivos portáteis na vanguarda da estratégia e implementação. Com isso não só se tem um interface mobile apropriada mas também se tem uma interface desktop muito maias limpa que facilita o uso pelos Usuários.

Um bom exemplo sitado por Luke Wroblewski diretor de projetos do Google que escreveu o livro Mobile First, é  a diferença entre o site da Southwest Airlines e o aplicativo para iPhone. Muitas informações e funções  irrelevantes foram adicionados no website . Porque eles podem ser adicionadas. O aplicativo móvel, por outro lado, tem um foco no que os clientes precisam. Não há espaço para qualquer outra coisa. Só o que importa mais.


Agora veja um exemplo se a ambos os projetos focem  focados no que mais importa para os clientes e os negócios. Mas os desenhos não são os mesmos, eles são apropriados para a forma do dispositivo



Luke Wroblewski ainda sita em seu blog três razões pelas quais aplicativos da Web devem ser projetados primeiro pra dispositivos moveis:

1. Móvel está explodindo

Embora a Web tem sido acessível em dispositivos móveis por  anos, os telefones inteligentes de hoje estão levando enorme utilização para aplicações de rede e de conteúdo da Web. Relatorio da Ericsom [1] mostra que:
  • Assinaturas de smartphones vai mais do que dobrar até 2020, chegando a 603 milhões na América Latina e Caribe
  • Em 2020, 86 por cento de todo o tráfego de dados móveis virá de smartphones e 78 por cento a partir de LTE. O tráfego de dados móveis deve  crescer sete vezes entre 2014-2020.
  • O número de usuários de 3G e 4G também deve aumentar, saltando de 40% em 2014 para 90% até o final da década.
De acordo com o 26º Relatório Anual de tecnologia da Informação, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, o Brasil possui mais smartphones do que computadores, notebooks e tablets em uso: são 154 milhões de celulares inteligentes, contra 152 milhões de computadores. Destes 152 milhões, 24 milhões são tablets.

2. Mobile força seu foco

Dispositivos móveis exigem que a equipes de desenvolvimento de software priorize para  focar apenas os dados e as ações mais importantes em um aplicativo.
Assim, quando uma equipe projeta móvel em primeiro lugar, o resultado final é uma experiência voltada para as principais tarefas que os usuários desejam realizar e isso é bom para a  experiência do usuário e bom para os negócios.

3. Móvel amplia sua capacidade

A World Wide Web foi construída sobre uma base de capacidades bastante simples (página marcação, estilo e scripting) determinado pelo que os navegadores da Web pode suportar. Desenvolvedores de aplicativos Web -desperados para adicionar capacidades inovadoras para este ambiente- têm empurrado os limites do JavaScript, plug-ins, e até mesmo navegadores da Web permitindo  atividades ricas e interações online.
Considere alguns dos recursos oferecidos para os desenvolvedores do  iPhone ou do Android: informações precisas de localização de GPS; orientação do usuário a partir de uma bússola digital; a entrada de um ou mais gestos simultâneos multi-touch; posicionamento do dispositivo a partir de um acelerômetro; e muito mais.

[1] http://www.ericsson.com/ag/news/2015-06-03-emr-en_254740126_c

Fontes:
http://www.lukew.com/
http://www.ericsson.com/ag/news/2015-06-03-emr-en_254740126_c
http://www.imobex.com.br/comunidade/o-crescimento-de-acessos-a-internet-por-dispositivos-moveis/#.VXM_La0Viko

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